Coordenação Editorial:
Leandro Campos Alves.
Projeto Gráfico e Diagramação eletrônica:
Leandro Campos Alves.
Editora:
Clube de Autores
Capa:
Leandro Campos Alves
Arte Final da Capa:
Leandro Campos Alves
Correção Ortográfica:
Rosilene Alessandra de Souza Alves
Nádia Maria Corrêa Gonçalves páginas - 16 à 417
Maria do Carmo Figueiredo Paiva- páginas 418 à 600
Maria do Carmo Figueiredo Paiva- Páginas 601 à 1185
Volume II
Número de páginas: 600.
Edição: 2(2024)
Formato: A5 (14,8cm x 21cm)
Coloração: Preto e branco
Acabamento: Brochura s/ orelha
Tipo de papel: Couche 90g
ISBN: 978-65-00-68335-6
Poema Épico - Epopeia
Edição Original - Ano 2023.
Apresentação.
Poesia.
A poesia, ou texto lírico, é uma das sete artes tradicionais, pela qual a linguagem humana é utilizada com fins estéticos ou críticos, ou seja, ela retrata algo em que tudo pode acontecer dependendo da imaginação do autor assim como a do leitor. Poesia, segundo o modo de falar comum, quer dizer duas coisas. A arte, que a ensina, e a obra feita com a arte; a arte é a poesia, a obra poema, o poeta o artífice. O sentido da mensagem poética também pode ser, ainda, a forma estética a definir um texto como poético. A poesia compreende aspectos metafísicos e a possibilidade desses elementos transcenderem ao mundo fático. Esse é o terreno que compete verdadeiramente ao poeta.
Num contexto mais alargado, a poesia aparece também identificada com a própria arte, o que tem razão de ser já que qualquer arte é, também, uma forma de linguagem (ainda que, não necessariamente, verbal). É a arte de poetizar que nos permite exprimir aquilo que está dentro de nós. Também pode ser encarado, como o modo de uma pessoa se expressar usando recursos linguísticos e estéticos.
Estrofe é definida, na poesia moderna, como cada uma das seções que constituem um poema, ou seja cada agrupamento de versos, rimados ou não, com unidade de conteúdo e de ritmo. Apresentada geralmente como sinónimo de estância, difere desta quanto ao grau da referida unidade. Na mancha do poema, aparecem separadas por espaços em branco. Tal configuração retrata a pausa rítmica e lógica, mais evidente na estância do que na estrofe.
Verso é cada uma das linhas que constitui uma estrofe num poema. Existe tanto a poesia prosaica, desprovida de características básicas, isto é, rima, métrica ou mesmo ritmo, quanto a prosa poética, impregnada na poesia. É necessário, contudo, conhecer a técnica adotada pelos clássicos.
Poesia Épica
Em estudos clássicos, a poesia épica (em grego antigo: ἐπύλλιον, plural: ἐπύλλια, epyllia) é um género da literatura que se refere a um poema narrativo relativamente curto (ou episódios discretos dentro de um trabalho mais longo) que mostra afinidades formais com o épico, mas revela uma preocupação com temas e técnicas poéticas que não são, no geral, ou, pelo menos, primariamente características adequadamente épicas.
Epopeia
A epopeia eterniza lendas a um texto em versos, tais como a Ilíada e a Odisseia, os quais têm a sua origem nas lendas sobre a Guerra de Troia. Mais tarde Aristóteles definiu as regras da epopeia a partir da Ilíada, a Odisseia, sendo que estas regras têm de ser cumpridas à risca para serem consideradas uma obra épica.
A epopeia pertence ao gênero épico. Embora tenha fundamentos históricos, não representa os acontecimentos com fidelidade; geralmente reveste os acontecimentos relatados com conceitos morais e atos exemplares que funcionam como modelos de comportamento, além de atribuir um caráter quase divino ao herói.
Epopeia é uma narrativa que apresenta com maior qualidade os fatos originalmente contados em versos. Os elementos dessa narrativa apresentam estas características: personagens, tempo, espaço, ação. Também pode conter factos heroicos muitas vezes transcorridos durante guerras.
Epopeia é um poema épico ou lírico. Um poema heroico narrativo extenso, uma coleção de feitos, de fatos históricos, de um ou de vários indivíduos, reais, lendários ou mitológicos. A epopeia eterniza lendas seculares e tradições ancestrais, preservada ao longo dos tempos pela tradição oral ou escrita. A epopeia exalta um povo que é representado por um herói (exemplo: Os Portugueses em Lusíadas). Os primeiros grandes modelos ocidentais de epopeia são os poemas homéricos a Ilíada e a Odisseia, os quais têm a sua origem nas lendas sobre a guerra de Troia.
Segundo Aristóteles, a epopeia é a imitação de homens superiores, em versos com metro único e forma narrativa, diferindo assim das tragédias. As epopeias não possuem limite de tempo ou espaço, tornando-se ilimitadas, diferindo assim das tragédias, que possuem tempo determinado, como por exemplo o período de um dia inteiro.
Monóstico:
Estrofe formada por um verso.
Os Lusíadas
Os Lusíadas é uma obra poética do escritor Luís Vaz de Camões, considerada a epopeia portuguesa por excelência. Provavelmente concluída em 1556, foi publicada pela primeira vez em 1572 no período literário do classicismo, três anos após o regresso do autor do Oriente.
A obra é composta de dez cantos, 1.102 estrofes e 8.816 versos que são oitavas decassílabas, sujeitas ao esquema rímico fixo AB ABAB CC – oitava rima camoniana. A ação central é a descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama, à volta da qual se vão descrevendo outros episódios da história de Portugal, glorificando o povo português.
Os Lusíadas é constituído por dez partes, chamadas de cantos na lírica;
. Cada canto tem um número variável de estrofes (em média, 110);
. As estâncias são oitavas, tendo portanto oito versos; a rima é cruzada nos seis primeiros versos e emparelhada nos dois últimos (AB ABAB CC, ver na citação acima);
. Cada verso é constituído por dez sílabas métricas (decassilábico), na sua maioria heroicas (acentuadas nas sextas e décimas sílabas).
Sendo Os Lusíadas um texto renascentista, não poderia deixar de seguir a estética grega que dava particular importância ao número de ouro. Assim, o clímax da narrativa, a chegada à Índia, foi colocada no ponto que divide a obra na proporção áurea (início do Canto VII).
A estrutura interna relaciona-se com o conteúdo do texto. Esta obra mostra ser uma epopeia clássica ao dividir-se em quatro partes:
Proposição - introdução, apresentação do assunto e dos heróis (estrofes 1 a 3 do Canto I);
Invocação - o poeta invoca as ninfas do Tejo e pede-lhes a inspiração para escrever (estrofes 4 e 5 do Canto I);
Dedicatória - o poeta dedica a obra ao rei D. Sebastião (estrofes 6 a 18 do Canto I);
Narração - a narrativa da viagem, in medias res, partindo do meio da ação para voltar atrás no tempo e explicar o que aconteceu até ao momento na viagem de Vasco da Gama e na história de Portugal, e depois prosseguir na linha temporal.
Por fim, há um epílogo a concluir a obra (estrofes 145 a 156 do Canto X).
Camões lendo «Os Lusíadas» aos Frades de São Domingos (1929), de António Carneiro.
Os planos temáticos da obra são:
Plano da Viagem - onde se trata da viagem da descoberta do caminho marítimo para a Índia de Vasco da Gama e dos seus marinheiros;
Plano da História de Portugal - são relatados episódios da história dos portugueses;
Plano do Poeta - Camões refere-se a si mesmo enquanto poeta, admirador do povo e dos heróis portugueses;
Plano da Mitologia - são descritas as influências e as intervenções dos deuses da mitologia greco-romana na ação dos heróis.
Fonte: Wikipédia
O Viajante.
O Viajante, poema composto por quatro contos distintos, onde o narrador é o próprio Viajante em suas andanças.
Relata em sua obra causos e histórias de personagens fictícios e algumas reais, passagens vividas pelo autor.
A obra foi escrita entre o ano de 2013 à 2017, e reconhecida oficialmente pelo RankBrasil, em agosto de 2018, como “o maior poema do Brasil”.
Um poema épico, escrito pelo poeta brasileiro natural da cidade de Liberdade em Minas Gerais.
O viajante vem para contar a história de superação deste escritor mineiro, que não deixou a dislexia por fim em seus sonhos literários.
A Saga do Viajante.
A continuação do poema “ O Viajante”, intitulado “A Saga do Viajante” foi escrito do período de julho de 2022 à fevereiro de 2023. Essa obra se faz pela vida do autor, que já tem por sequência a redação da sua continuação, que terá como título “ O Viajante, a Revelação”.
Como se trata de uma obra de aporte valoroso, para a literatura mundial, com prazo indefinido para seu ponto final, o viajante continuará a sua saga, através das inspirações de superação do autor.
Distribuídas em II Volumes, totalizando 1.185 páginas, os seus 30.727 versos e 6.346 estrofes, a obra tem com finalidade, alcançar mais um marco de superação do autor, ao levar a mesma ao patamar das prováveis dez maiores obras literária do mundo, e não só da literatura lusófona.
Que Deus sempre nos traga a inspiração, para alcançarmos nossos objetivos.
Deus é meu caminho, minha luz,
minha vida.
Sem Ele nada sou.
Agradeço a Deus pelo dom da escrita, pela qual somos ligados pela inspiração, as minhas mãos são o instrumento de Sua vontade.
Por Ele, obstáculos como a dislexia foram superados. Mesmo não compreendendo direito o som dos fonemas, aqui está a continuação da minha obra, que vem para mostrar o Seu poder, uma epopeia que vem para acrescentar na Literatura.
“O viajante”, construído com 2.022estrofes e10.875versos, hoje ganha a sua continuação, que se faz pela “ A Saga do Viajante”, superando o seu recorde inicial, que foi o marco da história contemporânea da Literatura, ao superar o “Os Lusíadas” de Camões, com 1102 estrofes e 8816 versos, pois “Os Lusíadas” foi construído em 1556, obra que teve o título de maior poema da lusofonia por quase cinco séculos.
Também superou outro poema épico, intitulado “História da Cidade Maravilhosa”, com mais de 9.700 versos, do poeta e historiador Sérgio Gramático Júnior, publicado em novembro de 2015.
“ A Saga do Viajante” vem sendo construído de forma sistemática, versando a ficção com a realidade, e levando aos nossos leitores, os causos vividos pelo autor, durante sua caminhada nesta odisseia chamada Vida.
Por este feito a Deus agradeço imensamente, que seu nome seja sempre louvado.
Dedico essa obra principalmente à Deus, por me fazer instrumento e espelho de Sua vontade, pela qual mostra ao mundo, que a fé supera obstáculos intransponíveis ao olho humano. A minha querida esposa Rosilene, aos meus filhos Braian e Brendow, e a minha nora Poliana. Eles são a base de minha vida e a sustentabilidade de meu ser, meu porto seguro assim por dizer.
Quero dedicar em especial aos meus amigos, à escritora Maria do Carmo Figueiredo Paiva, e ao seu esposo, meu velho e bom amigo Dr. Roberto de Paiva, pelo carinho e amizade, pois hei sempre de agradecer à Deus, pela oportunidade de tê-los em meu ciclo familiar.
Aos membros da Academia Caxambuense de Letras; a todos os meus amigos que acompanham e torcem pelo meu trabalho.
A todas instituições literárias sérias, na qual tenho a honra de representar, e levo neste marco as suas referências em minha biografia.
A Cidade de Caxambu MG, que carinhosamente adotou-me como seu filho, motivo de muito orgulho para este arauto da poesia.
Aos Mineiros, e a todo povo brasileiro, que terá o como autor de um dos maiores poemas mundiais, um nativo do nosso país.
Dedico também aos sonhadores, pois sonhar é o primeiro degrau que se constrói no projeto chamado Vida.
Viva os sonhos, viva a vida, viva a história!
Homenagem Especial.
Poetisa Maria do Carmo Figueiredo Paiva.
Acróstico Carminha Paiva.
C - Com a vida aprendemos...
A - Aprendemos o valor real da amizade,
R - respeitamos o tempo, a idade.
M - Memorizamos o amor, a lealdade.
I - Interrogamos as indiferenças,
N - na contradição de nossas crenças.
H - Habitamos em corações,
A - alforriando nossas emoções.
P - Partilhamos sonhos e ideais,
A - admiramos pessoas especiais.
I - Isso é a razão do nosso viver.
V - Você cativa nossa amizade,
A - alegrando-nos a cada alvorecer.
Convido a todos para conhecerem:
“A Saga do Viajante”
Todo aquele que Nele crer, não será confundido.
Romanos 10:11
A Saga do
Viajante
II Volume
Leandro Campos Alves
Segunda Edição.
2024
“A Saga do Viajante”
... Continuação
Fiquei estático.
Parado.
Não sabia o que fazer.
Olhei para todo lado,
para ver se não estava enganado,
do presente não ter ganhado,
ou estar o presente no lugar errado.
A decepção foi imensa,
ao ver que não recebi
o presente que pedi.
E você, meu amigo,
não imagina como sofri.
Queria chorar,
mas o choro me faltou,
queria andar,
mas a força acabou.
Eu fiz tudo direitinho,
mas alguma coisa falhou.
Nesse momento,
senti alguém me abraçar.
Era minha mãe,
que me pôs a observar.
Ela me indagou
por que aquele meu olhar?
A tristeza profunda,
que era oriunda
da passagem do Natal.
Eu queria apenas ganhar
uma bola de futebol.
Poderia ser de plástico,
de couro ou de pano,
não importava com o material.
Para minha mãe eu completei,
que eu era um menino mau,
pois nem o Papai Noel
quis me presentear no natal.
Vi o olhar materno,
lagrimejar, naquele instante.
Com um abraço fraterno,
ela me afirmou
que eu era muito importante.
Papai Noel não o esqueceu
e a culpada disso tudo,
sou eu...
Veja a sua meia,
meu filho querido.
Está rasgada na ponta,
por isso que eu digo,
que a culpada sou eu,
por não ter conferido
a meia que você usaria
para pôr seu pedido.
Com toda certeza,
você recebeu seu presente.
Mas pelo furo da meia,
o ladrão de presentes,
roubou o seu!
Olha que coisa feia!
Naquele dia,
eu perdi minha inocência.
Descobri o capitalismo
e a sua maleficência.
Vi que minha família
passava por dificuldades.
O pouco dinheiro que tinha
era para as nossas necessidades.
Descobri, também, que várias famílias
não tinham um verdadeiro Natal,
promovido pela falta de dinheiro,
que move esse mundo capital.
Porém a verdadeira expressão,
dessa data cheia de revelação
é o nascimento de Cristo Jesus,
a quem Maria deu a luz.
Naquele dia,
meu amigo viajante,
perdi a crença em Papai Noel.
Descobri sua fábula,
criada por algum menestrel.
O ladrão de presentes
não levou apenas o meu presente,
levou meus sonhos,
deixou-me ausente.
Roubou minha inocência,
me fez ser carente
do conto de fadas,
que conta o povo da gente.