Cadeira Nº 9 - Jornalista, empresário, escritor e poeta teófilo-otonense. Cursou o ensino fundamental no Grupo Escolar Teófilo Otoni, atual Escola Estadual Clotilde Onofri de Campos, e o ensino médio no Colégio Estadual Alfredo Sá e no Colégio São José. Participou da Juventude Estudantil Católica (JEC) na cidade, onde, aos 15 anos, começou a fazer os primeiros jornais mimeografados do movimento religioso. Em 1974, muda-se de Teófilo Otoni com destino aos Estados Unidos, onde cursa, com bolsa de estudos do AFS (American Fields Scholarship), a High School, em Arlington, Texas, equivalente ao 3º ano do ensino médio (1974-1975). Em 1976, ingressa no curso de Comunicação Social da PUC-Minas, onde foi presidente do Diretório Acadêmico do Departamento de Comunicação Social e ativo militante estudantil contra a ditadura militar. Forma-se em 1982, após ter interrompido o curso, em 1976, para viajar de carona pelo Norte-Nordeste brasileiro divulgando o jornal de esquerda Movimento. Essa viagem daria origem, 37 anos depois, ao livro “Mochileiros nos anos de chumbo – Diário de viagem de dois estudantes de jornalismo no Brasil da ditadura militar”. Ainda estudante, é admitido, em 1978, no grupo Jornal de Casa–Diário do Comércio de Belo Horizonte como diagramador e repórter, onde fica por sete anos. Continua como colaborador voluntário do jornal Movimento e, depois, do jornal Em Tempo, do qual foi um dos fundadores. Criou, ainda, o jornal alternativo-satírico Malagueta, em parceria com colegas da PUC-Minas, que teve curta duração. Em 1985, é convidado para desenvolver o projeto gráfico e visual da revista literária Leia, de São Paulo, para onde se muda até a finalização do projeto. Em 1986, retorna a Teófilo Otoni, onde funda a empresa Aspaha Gems, que lapidava e exportava pedras preciosas. Nos dez anos em que ficou na cidade, criou um restaurante árabe (Don Choppin), que promovia vernissages e shows com artistas locais; foi o idealizador e fundador da Associação de Corretores de Pedras Preciosas e membro-fundador da GEA (Gems Exporters Association), tendo criado o seu jornal institucional. Lançou na cidade os jornais do Automóvel Clube, da CDL e o jornal Cidades, do qual era proprietário e teve curta duração, pois foi convidado a participar da fundação do jornal O Tempo, em Belo Horizonte. Em 1996, muda-se para Belo Horizonte para trabalhar como redator e depois editor dos jornais Pampulha e O Tempo, onde fica por dois anos. É convidado ao jornal Hoje em Dia, onde exerce a função de redator e editor de diversos cadernos (Política, Economia, Esportes e Minas). Em 1999, abandona de vez a grande imprensa para fundar a sua própria editora, a Duplo Ofício Comunicação Editora, voltada à produção de cartilhas e revistas educativas em quadrinhos (HQ), jornais e revistas populares, sindicais e institucionais. Foi fundador e diretor da Lapidart Ltda. e criador das primeiras máquinas de lapidar e calibrar pedras preciosas com tecnologia 100% nacional, desenvolvidas em parceria com o Senai e Sebrae (ganhadoras dos prêmios de Inovação Tecnológica Sebrae (2001) e Finep (2003).
Obras publicadas:
Mochileiros nos anos de chumbo
Diário de viagem de dois estudantes de jornalismo no Brasil da ditadura militar, em coautoria com o jornalista Márcio Godinho
Manual de Lapidação
Como lapidar em máquinas Lapidart
Escrito no Escuro
Patrono Perpétuo: Augusto Pereira de Souza
Posse: 07 de junho de 2014
Aniversário: 22 de outubro
Biografia Sérgio Abrahão Aspahan